Voltando com mais uma resenha podre sobre algum disco infame, o blog define que volta frenético com as postagens pra incomodar, estragar as crias da família tradicional e tentar ao máximo propagar a cantiga ligeira do subterrâneo feita neste país. Pra começar bem o rebuliço sonoro, apresento-lhes uma bela banda da nova safra da cena de Recife, estou falando da Ruína,
Com o seu primeiro trampo lançado em dezembro do ano passado, um epêzinho que leva a graça de Autofagia, conta com seis músicas que exploram esse submundo do extremo sonoro, explorando o crust/sludge com forte influência do hardcore/punk. Ouvindo o som por algum streaming disponibilizado pela banda, absorvi uma sonoridade crua e densa, pesada pelas passagens e referência ao metal e direta quando fonte bebida passa a ser o hardcore. Tinha algum tempo que não ouvia essa pegada de som, e ouvindo repetidas vezes esse registro confesso que o peso do grupo afetou minha audição. Descansei o ouvidor por alguns dias e voltei a buzinar o play lá no bandcamp, pra poder concluir de forma mais sincera as minhas impressões. E o que eu digo é que se você chegar desavisado leva uma surra sem ter apanhado, por conta da agressividade passada em cada acorde, cada sapecada na bateria e em cada vociferada (que parece que tá com um arame farpado garranchado nas cordas vocais) do vocalista, destacando as faixas Autofagia, Fria Navalha e Verdade.
Taí, pra começar o ano com novidade boa, o som da Ruína é uma ótima dica pra quem se liga no estilo e também pra quem tá atrás de coisas novas e de qualidade.
Ouça aqui:
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