27.2.15

Discos que pioraram a minha vida #02: Dance of Days - 6 First Hits



Nunca citei neste sítio a importância que a Dance of Days teve em certo período de minha tosca vida. Pois bem, nunca é tarde pra reparar falhas e estou aqui pra colocar um silver-tape neste lapso de memória. 
Bom, pra começo de conversa digo que a citação de meu irmão será uma constante nas linhas desta podre "série", pois como já relatei, o acervo underground deste homem é cabuloso e devastador. Falando da banda e de como conheci, lembro que na época eu já tinha contato com alguns sons do hardcore nacional, isso já em 1999 ou por volta disso (pra mais ou menos), e que eu fuçava pra caralho os materiais do cabra conhecido por aqui como Bacural, sempre depois das aulas e com a peleja de minha mãe pra que eu não ficasse naquelas de ouvir sons que iam contra a ordem de deus. Claro que eu ignorava e ficava ali no inferno-calorento do quarto por horas, e numa dessas eu me deparei com o primeiro registro da Dance of Days, o "6 First Hits", disco que foi um divisor de águas paradas no rumo de minhas amizades, rolês e busca de novas bandas. Lembro que eu colocava o compact disc e rodava por horas num 3 em 1 da CCE com um aparelho de CD embutido como periférico, tão lascado que tinha que dar uns murros pra poder funfar de maneira satisfatória. Todas as cantigas deste disco soavam como algo muito incrível pra mim, desde a pegada mais melodiosa até a voz do Nenê Altro. Na época eu sacava porra nenhuma de inglês e o esquema de pirar era mais no lance sonoro mesmo, o vocal intenso e gritado, um hardcore apaixonante que abriu minha mente para outras possibilidades. Naqueles tempos idos, termos como hardcore melódico, emo e afins eram desconhecidos e fui sacar disso tudo um pouco depois. Posso dizer que músicas como "Fallen" e "Plague" eram as que eu mais gostava, além de um trote ou algo do tipo, contido do meio para o fim da última faixa. Cito também que a partir de então passei a acompanhar intensamente a banda até um certo período e os lances do Nenê Altro, pois eu pirava muito na articulação do cara, do que ele escrevia, do selo Teenager in a Box, do Antimídia, das bandas que conheci depois como a Sick Terror e a Personal Choice e por incrível que pareça, eu jamais imaginaria que eu fosse curtir sons instrumentais e me deparar com a Hurtmold e com as produções do M. Takara, baterista desse disco e que é um raparigo renomado dentro do gênero que citei.
Já ouvi muita coisa de muita gente sobre o meu gosto pela banda, nunca liguei, pois sempre pensei que o que valeu mesmo foram as músicas, letras e o ativismo dentro do underground que fez, de certa forma, eu estar aqui. Acho que é isso, faltava um post digno pra essa banda, que estragou a minha de uma forma muito positiva.

Obs.: Postagem dedicada ao Felipe, Vasco e Bel


Ouça o "6 First Hits" aqui:

26.2.15

Signo XIII - Fata Morgana - EP (2015)



Pós Punk de alta qualidade diretamente de Brasília/DF, sim, desta vez quem invade este seboso espaço virtual é a banda Signo XIII. Com o  EP "Fata Morgana" lançado no começo deste ano, a banda formada por Felipe Rodríguez (voz e guitarra), Douglas Almeida (baixo) e Marcelo Melo (bateria) encerra a trilogia que começou com o EP "El Verdugo y La Vendetta" lançado em 2012 e teve sequência com o EP "Espectros de Ferro" até concluir-se nesta bolacha que aqui rascunho.
O disco "Fata Morgana" conta com 8 belas cantigas que exploram de forma muito original e forte aquele post-punk feito nos anos oitenta, o ambiente gótico e possui inserções da própria sonoridade punk nas músicas, com reverbs, exploração de riffs e a densidade do instrumento de 4 cordas. Solidão urbana, erotismo, tempo e amizade são alguns temas que você encontra nas letras, muito bem construídas e que conseguem transmitir o real sentimento ligado entre melodia/escrita. Destaque para as músicas "Tempo Rival", "Valentina" (pela pegada mais acelerada e pelo contexto da história cantada), "Raphael", "Disorder" (ótima versão da cantiga do Joy Division), "Dente de Ouro" (pela pegada Surf Music") , "Belvedere" e faixa oculta "Tainted Love" da Gloria Jones. 
Posso dizer sem ter medo de errar que aqui está um ótimo e importante disco do gênero lançado neste território, que contribui muito para o fortalecimento do underground nacional e fortalece o post-punk feito neste país. O disco foi gravado entre a copa do mundo e as eleições de 2014 nos estúdios Núcleo Base e Salinha Records e foi lançado pelos selos Two Beers Or Not Two Beers e Lo Fi Noize Records. A belíssima capa leva a assinatura do cabra Zakuro Aoyama. Sonoridade chapante, introspectiva e decadentemente dançante. Fodasso. Ouça e espalhe este ótimo registro do subterrâneo sonoro lado b!



Página da banda: Signo XIII

Ouça e baixe o disco aqui:

Dissidentes - Só o Rock Salva! (2015)



Dissidentes é uma banda de Guarulhos/SP formada pelos bons cabras Toni (vocal), Sub (guitarra), Japa (baixo) e Mário (bateria). No mês de janeiro deste ano o quarteto lançou o disco "Só o Rock Salva!" pelo selo Nada Pop Records e posso dizer que em termos de Punk Rock, esta bolachita representa muito bem o estilo e mantém em chamas aquele molotov do verdadeiro underground.
A sonoridade do disco é fortemente influenciada pelas bandas punks oitentistas surgidas neste país, e claro, mesclando com o estilo próprio e pitadas de hardcore. Contento 11 cantigas que abordam os problemas sociais de forma bem reta e sem rodeios, destaco as músicas "Acabou a Palhaçada", "De Cara no Poste", "Mal Interpretado" (4 cordas-pressão-delícia), "Levante" (ótima letra e melodia), "Vote Nulo", "Desesperado" (uma ode ao Dead Kennedys-California Über Alles) e "Pare e Pense". Ressalto ainda a excelente qualidade da gravação e digo que esta bolacha é para aquelxs que gostam e veneram o verdadeiro punk rock com mensagem de protesto, sem soar cansativo e com muita energia. Fiquei com a certeza de que bandas como Ratos de Porão, Cólera, Olho Seco, Ramones, Inocentes deixaram o legado e que bandas como a Dissidentes fazem valer o esquema dos "3 acordes", portanto, aqui está um excelente disco punk com boas referências à velha escola, mas sem deixar de ser atual e original. Baita disco. Ouça e espalhe!


Página da banda: Dissidentes

Ouça e baixe o disco "Só o Rock Salva!" aqui:

24.2.15

Aniversário Hocus Pocus 23 Anos - 07 de Março no Old Studio (Goiânia)



Aniversário Hocus Pocus 23 Anos

Com as bandas:

A Trilha
Kães de Rua
Murder
Sociofobia
Chacina
Death From Above

Data:07 de março - Sábado
Horário: 18 Horas
Valor: R$ 10,00
Local: Old Studio - Avenida Araguaia, 603, Centro - Goiânia)
Link do evento: https://www.facebook.com/events/793028304118149

19.2.15

Discos que pioraram a minha vida #01: Mukeka di Rato - Pasqualin na Terra do Xupa-Kabra


Em 1998 eu tinha 14 anos e o meu contato com a música era através do rap nacional (Gog, Câmbio Negro, Racionais, MRN, DMN, Cirurgia Moral, Facção Central, Alibi...) e no rock era um Guns n' Roses aqui, um Ramones alí, um Red Hot acolá e até então o rock não era tão influente em minha pacata vida maloqueira de escola. Nessa época meu irmão já era envolvidão com o underground local, tinha banda, fazia zines e eu achava aquilo tudo interessante, mas só acompanha de longe. Fuçava numas coisas dele aqui e outra alí, tinha medo dumas capas meio demoníacas e tal e minha mãe sempre falando que o satanás de alguma forma estava naquele quarto. Até que num belo dia, eu vasculhando os cd's, topei com uma capa de um palhaço em preto-e-branco e com o nome Mukeka di Rato. Gostei do nome e gostei do título Xupa-Kabra, pois na época o Programa do Ratinho enfatizava este bizarro caso nacional diariamente, chegando ao ponto da minha pessoa ter medo do próprio cão que criava. Coloquei o redondo-com-furo-no-meio pra rodar e aquelas cantigas rápidas, gritadas e com títulos engraçados e críticos foram contagiando a minha mente, e naquela época, minhas amizades falavam que o que existia de mais agressivo era o Nirvana. Mas quando eu ouvi esse disco, vi que o buraco e sebo era bem mais embaixo. A escola em que eu estudava era comandada por freiras, e tive a ideia de levar o cd pra mostrar para meus colegas, e a parada soou tão agressiva que na época os cabras fizeram uma banda chamada Entulho, tosquice extrema em forma de cantiga ruim. O disco todo é um crássico do hardcore/punk nacional, mas na época eu pirava muito nas músicas Minha Escolinha", "José é Mau", "Deturpação Divina", "Capetali$mo", "Lá-Ré-Sol", "Skaratáfeliz" e "Porco Policial". Nesse tempo de minha vida foi quando eu afastei definitivamente da igreja e cada vez mais fui aproximando da podrêra do underground, cada vez mais bagunçando e fuçando as coisas do acervo do meu irmão, dando mais desgosto para meus pais e piorando minhas amizades. Gritos, desgraça, terceiro mundo, humor..., definitivamente esse foi o disco que piorou a minha vida na época e fez eu deixar de tomar banho por dias, entrar em conflito com o conservadorismo de meus pais, lascar de alguma forma com o padrão cristão da escola e ser visto com olhos bem desconfiados pelos pais de meus sebosos amigos daquele período jovial-tosco. Semana que vem tem mais um disco da série "Discos que pioraram a minha vida".

Ouça o "Pasqualin na Terra do Xupa-Kabra" aqui:

Plus Galeria promove noite de autógrafo e lança rótulo exclusivo de cerveja artesanal



Edição especial do livro de Oscar Fortunato será lançada com a Cerveja Plus, durante  exposição do acervo da galeria
 
No próximo dia 21, sábado, a partir das 18h, a Plus Galeria promove o lançamento e noite de autógrafos do livro Tipo Assim, do artista plástico Oscar Fortunato. Editada pelo Ateliê Tipográfico da UFG, que foi recentemente reativado, a obra foi inteiramente impressa em tipografia. Nessa noite serão autografados exemplares exclusivos que receberam serigrafia especial criada e aplicada pelo próprio autor. A galeria vai expor obras de seu acervo, que conta atualmente com 23 artistas brasileiros atuantes no Brasil e no exterior.
 
Também será lançada durante o evento, a Cerveja Plus Edições Artísticas. A primeira edição, limitada a 40 unidades, é assinada por Oscar Fortunato e traz trechos de seu novo livro impressos serigraficamente direto nas garrafas. O cervejeiro norte-americano Dwain Santee é quem produz a bebida, feita de modo totalmente artesanal, da moagem dos grãos até o envase. Para o lançamento, o tipo de cerveja será a Porter, que apresenta coloração escura, sabor forte e levemente adocicado com notas de café. As próximas edições terão assinatura de outros artistas da galeria e terão outros tipos.
 
Os djs Dudão Melo, residente em São Paulo, e Pri Loyola, de Goiânia, cuidam da trilha sonora do evento. Ela pesquisa música há 12 anos. Ele é um dos profissionais mais respeitados da cena de música eletrônica do Brasil. Tocou em clubes de todo o país e do exterior, e participa dos principais festivais do gênero no mundo. Tem no currículo a produção de álbuns de artistas como DJ Marky, DJ Patife, Ramilson Maia, Mad Zoo, Bruno E, Drumagick entre outros. É diretor de comunicação e projetos da Visualfarm, produtora pioneira no Brasil na produção de espetáculos projetivos e ações que usam vídeo mapping e intervenções urbanas.
 
Para a marchand da Plus, Lydia Himmen, o evento é uma soma do trabalho e talento de todos os profissionais envolvidos, resultando em algo muito maior. "É uma alegria poder reunir todo mundo dentro de um lugar que respira arte. Ainda mais agora que temos paredes para chamar de nossas", comemorou ao citar o aprimoramento do espaço físico da galeria.

Nayana Caetano, chef que serviu Paul McCartney quando o cantor esteve em Goiânia, assina o cardápio vegetariano que fará parte da noite.
 

Serviço:
O que: Lançamento do livro Tipo Assim com noite de autógrafo e lançamento da Cerveja Plus, com exposição do acervo da Plus Galeria
Quando: 21 de fevereiro, sábado.
Onde: Plus Galeria (Rua 114, nº 70, Setor Sul, Goiânia-GO).
Quanto: Entrada franca. Obras de arte, livros e demais produtos à venda.

11.2.15

Chancho - Isso Non Ecsziste (2014)


A banda Chancho, lá de Natal/RN, já figurou nestas podres páginas do blog, e desta vez volta apresentando o seu mais recente trabalho, o disco "Isso Non Ecsziste". A bolachita lançada no mês de Março do ano passado conta com 18 cantigas que exploram a rapidez do hardcore/powerviolence feito de uma forma simples, direta, agressiva e sem firulas. 
As letras das músicas abordam temas como a política, religião e o caos social em que vivemos atualmente, com boas pitadas de humor. Com o espírito total do it yourself, o disco é todo no esquema independente, contestando os padrões estabelecidos através da anti-música. Vale destacar também a bela capa do registro, as maravilhosas e pesadas linhas de baixo, além do vocal garganta-com-garrancho-de-arame-enferrujado que desorienta o juízo de quem ouve. Portanto, aqui está um bom registro pra você que gosta da sonoridade podre-lado-b da velha escola. Ouça e não tenha fé.

Página da banda: Chancho 


Ouça e baixe o disco "Isso Non Ecziste" aqui:

10.2.15

Motim Records - Volume 1 (2014)




No final do ano passado, mais especificamente no dia 19 de dezembro, a Motim Records lançou em formato virtual a sua primeira coletânea, com a ideia de fortalecer o cenário independente do interior de São Paulo e gerar mais união entre as bandas. Neste primeiro volume são 20 bandas, que entre conhecidas e desconhecidas estão a Meivorts, Drakula, Horace Green, Aqüeles, Slag, Box 47, Mar Morto e outras mais. As magníficas artes ficam por conta do cabra Daniel ETE, que já fez maravilhosos trampos para a Leptospirose, Läjä Rex, Galinha Preta, tudo naquele esquema horror-trash que só este bom raparigo sabe ilustrar. Vale lembrar que este registro recebeu o forte apoio do Café In Sônia, Ponta Urbana, Quintal do Gordo e Sailor Skateboard e este é uma boa oportunidade pra você conhecer novas bandas e indicar para as boas e péssimas amizades. Ouça!

Ouça a Coletânea aqui:

Baixe aqui:

4.2.15

Deuszebul - Mantra Invertido - EP (2014)


Não é de hoje que os próximos de minha pessoa sabem que eu tenho um chamego pelas coisas e causas do cão. Sim, a besta-fera, e quando me deparei com o som desta banda oriunda da querida Natal/RN e que atende pela alcunha de Deuszebul, claro que despertou os meus desejos mais infames em ouvir as cantigas e o que estava por trás deste tenebroso e honrado nome. 
Em "Mantra Invertido", EP lançado no final do mês de dezembro passado, a banda apresenta 3 músicas que mesclam o black metal, grindcore e crust, juntamente com a temática blackened, ou seja, negação ao padrão social, contestação dos valores humanos, desprazer e uma boa pitada de niilismo. As cantigas não passam do primeiro minuto de duração e Carlos Augusto (vocal), Breno Xavier (guitarra) e Magno (bateria) mostram uma sonoridade caótica, original, com referências à velha escola dos estilos citados anteriormente, mas sem deixar de ser atual e contemporâneo. 
A capa sinistra do álbum leva a assinatura do bom raparigo Fernando JFL (guitarrada da linda Cätärro) e este registro é uma prévia do disco que está programado pra ser lançado  ainda neste ano. Portanto, prepare o seu depurador auditivo e amplie a negatividade que te rodeia. Banda cabulosa!


Página da banda: Deuszebul

Ouça e baixe o disco "Mantra Invertido" aqui:

3.2.15

Agressor - Demise of Life (2014)



Agressor é uma banda de Thrash Metal oriunda da cidade de Macaé/RJ que conta atualmente com Paulo Tinoco (vocal e bateria), Raphael Zaror (guitarra base), Alexandre Cabral (guitarra solo e backing vocal) e Gustavo Lima (baixo e backing vocal) como integrantes. Sendo uma das pioneiras do estilo neste país, estes thrashers tiveram o seu início embrionário lá nos perdidos de 1982. Entre lançamentos de Demo Tapes ("Destruição Metálica" e "Kill or Die"), mudanças de formação e pausa nas atividades, os cabras chegaram ao ano de 2014 lançando o seu segundo debut, intitulado "Demise of Life", sucessor do "Victim of Yourself'" de 2006.
O disco "Demise of Life" apresenta ao público 10 faixas que exploram o Thrash Metal em sua real essência, ou seja, agressivo em sua sonoridade e contestador em suas letras, uma perfeita junção para xs headbangers apreciarem um som calcado na velha escola do metal. Destaque para as cantigas "Save the Forest", "Accidental Murder", "Morte em Vida", "Belo Morte", "Guantanamo" e "Demise of Life". Vale destacar também as belas construções das músicas e letras, a produção de alta qualidade, a impecável arte gráfica do disco (o esquema vira um pequeno poster maravilhoso) que leva a assinatura de José Maria Martins e toda a concepção do álbum, um grande lançamento dentro da cena Thrash Metal nacional bancado pela Eternal Hatred Records e Dark Sun Records, elevando cada vez mais o nível do estilo e mantendo sempre acesa a chama do verdadeiro metal. Disco mais que recomendado e que não pode faltar na coleção das preciosidades agressivas. Discásso!


Página da banda: Agressor

Ouça algumas músicas do disco "Demise of Life" aqui:


Saiba mais da banda no sítio: www.agressor.com.br

2.2.15

Divulgada a capa e o nome do Split Manger Cadavre? & Disforme




Limbo, possui alguns significados como: Margem, beira. Em sentido figurado, limbo significa um lugar onde são deixadas coisas sem valor e que são esquecidas. Na Igreja Católica, identifica os que permanecem "à margem" da presença de Deus. 


Nada mais adequado em um sistema em que tantas pessoas passaram a ser invisíveis, esquecidas pelo Estado, à margem da sociedade, abandonadas pelo Deus judaico cristão.

O Split contará com 8 músicas, sendo 4 de cada banda. A arte ficou a encargo de Marcelo Augusto. Selos e distros que estejam interessados no lançamento, entrem em contato com uma das bandas pelos contatos no fim do texto.

Disforme é uma banda de hardcore brasiliense que iniciou suas atividades em 2005 com uma
proposta de fazer um som rápido e minimalista. Gravaram em 2006 o CD demo "64 Nunca Mais" de forma totalmente independente. Neste disco foram gravadas sete músicas que, posteriormente, foi lançado em Portugal pelo selo feminista Not Just Boys Fun, que fez a distribuição pelo continente europeu. Em 2008 lançaram o primeiro disco intitulado Mais Um Número contendo 18 faixas pelo selo goiano Two Beers or not Two Beers Records. A Disforme se apresentou em boa parte do território brasileiro passando por MG, GO, SP, PR e praticamente todas as regiões do DF e entorno. 

Manger Cadavre?, oriunda de São José dos Campos/SP, está em atividade desde 2011, com um
hardcore, influenciado pelo crust (crustcore) que apresenta de forma honesta indagações cotidianas e a luta pelo fim da exploração. Nesse período foram lançados 2 singles (Existimos! E Sua Justiça) e o primeiro EP da banda, intitulado “Origem da Queda”, em que foram gravadas 5 músicas, lançado virtualmente e com download gratuito. 



Mais sobre as bandas:

Texto por: DIY Soma Press