3.5.20

Eu Não Sou Você // Zine



Vamos lá meus amôures, em meio a essa pandemia infame que anda deixando todo mundo com o miolo do cu na mão, entre todo o tédio e solidão que me visitam todos os dias, resolvi colocar os escritos desse podre espaço em dia, pra quem se interessar e querer se distrair por alguns minutos e fugir da triste realidade que vivenciamos.

E pra voltar, resolvi rasurar sobre um zine primoroso que me deu um gás pra produzir algumas doidices que insistem em sair dessa molêira inquieta. Ah, o doc do Beastie Boys foi outro bom motivo pra voltar com os textos mais toscos desse espaço da webnet. 

O zine em questão, ou fanzine (chame aí do jeito que achar melhor,
vale até chamequinho da bêsta-fera) chama-se Eu Não Sou Você,uma publicação clandestina que passou por debaixo dos panos da censura do caiadismo e não por demais, pulou a cerca do maldito bolsonarismo e está por aí perambulando pelos porões e subsolos do nosso underground, sendo possível avistá-lo feliz em banquinhas e feiras de publicações subversivas.

Uma maravilhosa homenagem ao punk e ao que ele representa na vida de milhares de empenadxs, o zine revive e lembra da importância de algumas figuras icônicas, umas não estão neste plano e outrxs estão por aí, deixando as suas marcas e os seus legados, assim pode-se dizer.
Personalidades como Pig Champion (Poison Idea), Kira Roessler (Black Flag), Redson (Cólera) e Daniel Villaverde (Ornitorrincos) são alguns que estão presentes no periódico que não sei quando terá outro número, e se terá, né?

A capa que apresenta o perturbado GG Allin e todas as ilustrações
contidas no interior do rebuscado folheto é de autoria do artista Diogo Rustoff. A sensibilidade cirúrgica dos textos leva a assinatura do bom malandro Júlio Baron, aquele que deixa a sua marca registrada nos come-come do centro de Goiânia. Limitado em 50 cópias, o esquema-bom é uma lançamento da PDV Publicações, portanto é só gastar o resto do seu 3g ou larapiar a internet do seu vizinho reaça e fazer a negociata boa por sete condecorados de notas falsas da atual moeda vigente neste país. Belo trampo.


***Este podre escrito foi mal elaborado na base do café levemente açucarado e ao som do disco Gerais do estourador de cativeiro Bituca.


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