Começo pelo novo play da Futuro, banda que já acompanho há algum tempo, e que com o passar dos anos o bagulho que esse clã produz só melhora. Em "Torre da Derrota", épêzinho de seis torpedos sonoros ("Réptil" é a minha preferida), o esquema segue a mesma linha dos derradeiros trabalhos do conjunto, é hardcore-punk reverbado com boas distorções alucinantes.
ouça e tire suas dúvidas aqui:
Seguindo o ritmo frenético nesse feriado de cristo, apresento-lhes a Manger Cadavre? e o seu EP intitulado "Revide". Aqui não tem amolação, é crust/hardcore agressivo do começo ao fim com muita qualidade e muita critica social. Destaco sempre a força do vocal da Nata de Lima, da produção e letras. "Iguais a nós mesmos" é a minha predileta, e se você está procurando agressividade sonora, esta banda é o bom achado. Ouça!
Agora falando do que eu mais pirei ultimamente foi na Herzegovina, post punk lá do Rio de Janeiro e que conta com o Rafael Crespo (Planet Hemp, Polara) no vocal. Pegada oitentista da boa e que incorpora todas as boas referências do estilo pra fazer um som original e contagiante. Bebo e ouço, ouço e bebo sempre que possível, e recomendo sem hesitar. Banda foda!!!
A desgracêra vira e mexe aparece por aqui, e pra manter a tradição do caos a Oxiürus chega pra depurar o ouvido alheio com o seu grind/crossover infernal. Rapaz, isso é de coçar o furico até fazer casca de ferida, gutural maravilhoso e agressividade extrema. Sonzeira foda bicho!
Desse lado de cá, perto do meu aconchego, finalmente eu falo da Frieza. Banda daqui de Goiânia que acabou de sair do forno e que aventura no ritmo sombrio do Doom Metal. Na verdade isso aqui é bem mais que doom, é metal feito com seriedade por pessoas gabaritadas que passaram por longas aulas de audição com xs deusxs do gênero. Referência ao audiovisual é presença marcante, com citação ao maravilhoso filme Paris, Texas, Network e ao mestre dos mestres Antônio Abujamra. Arrisco a dizer que este é o trabalho mais impressionante que ouvi desde o trampo do Dom Casamata . Com um trabalho gráfico bem bonito feito por Diogo Poelzig, finalizo meu relato elogiando todo o contexto da banda, que soou muito introspectivo, pessoal, e amplo para as interpretações. Gostei muito.
ouça essa paulada aqui:
Finalizo esse forró de cego das indicações com o disco póstumo da Change Your Life. Bandinha de Santo Antônio da Patrulha/RS que eu ouvi bastante num passado não tão distante e que soltou um EP pela Punch Drunk (selo do amigo e lenda viva Daniel Villaverde). Fastcore, grindcore, powerviolence e tudo que for rápido/curto você encontra nesse registro que conta com nove cantigas apocalípticas. O chicote estrala na lomba e deixa marcas profundas. Maravilha de som. Valeu, falou!
obs.: esse post foi escrito ouvindo Velvet Underground e bebendo latão de kaiser
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